O música faz história vai falar da última obra composta por um dos maiores compositores de toda história, um jovem que logo muito cedo mostrou toda sua virtuosidade na música encantando plateias e conquistando reconhecimento a mais de 250 anos, estamos falando dele, Wolfgang Amadeus Mozart.
Mozart mostrou habilidade e muito prodígio desde sua infância, começando a compor aos 5 anos de idade, maravilhando até os reis e rainhas com a sua destreza musical, sendo que por toda sua vida fez isso, de uma forma muito única, compondo inúmeras obras, e todas aplaudidas pelos maiores músicos e críticos de sua época.
Requiem em ré menor K626 é uma missa fúnebre, sendo a sua última composição e que deixou inacabada por causa de sua morte desconhecida e prematura, sendo terminada pelo seu amigo e aprendiz Franz Xaver Sussmayr.
Requiem:
Em 1791 a obra foi encomendada por um desconhecido que recusou a se identificar, pedindo para que compusesse um Requiem em ré menor, dando a Mozart uma boa parte do adiantamento em dinheiro e disse que retornaria dali um mês para pegar a obra e dar o resto do pagamento. Porém pouco tempo após isso ele foi chamado para ir em Praga para escrever uma ópera A Clemência de Tito para ser tocada na coroação de Leopoldo II.
Ao ficar pensando quem poderia ser o desconhecido da encomenda, ele supôs que poderia ser um enviado do conde Walsegg Stuppach cujo a esposa havia falecido, conde o qual tinha costume de pegar obras de compositores e dizer que ele havia composto, e que essa seria executada dizendo que era uma homenagem sua para amada. Porém o questionamento de Mozart não parava por aí, ele que era obsessivo por pensar em ideias de morte por causa do trauma da morte de seu pai e seguidor da maçonaria, terminando por acreditar que poderia ser um mensageiro que viera anunciar sua morte, sendo que iria compor o requiem para seu próprio funeral.
Em Praga se adoeceu, e logo após terminar a ópera, voltou para Viena em ritmo intenso para finalizar a encomenda, quando em novembro de 1791 teve de recolher ao seu leito para atendimento médico. Em dezembro sua saúde melhorou, podendo até cantar partes do Requiem com algumas pessoas, mas no dia 4 de dezembro daquele ano piorou e muito, sendo que na manhã do dia 5 veio a falecer. Os diagnósticos foram vários desde febre muito forte até assassinato.
Deixou terminada apenas três secções como Introito , Kyrie e Dies Irae, do resto deixou trechos instrumentais, o coro, vozes solistas, baixo cifrado e órgão incompleto, fazendo algumas marcações para Franz Xaver que o terminasse, havendo também indicações para Domine Jesu e Agnus Dei, porém não havia nada escrito para o Sanctus e Communio, sendo esses dois compostos inteiramente por Franz.
A obra teve sua estreia dia 2 de janeiro de 1793 em um concerto para viúva de Mozart.
Mozart
Requiem in D minor, K626 : http://www.youtube.com/watch?v=VoPNIXuUsm4
Djalma de Campos 05/12/2013
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