O música faz história de hoje trás a sincera homenagem ao músico Paco de Lucia, o qual era um violonista e compositor com uma técnica muito avançada quando o assunto era o flamenco, estilo que se sentia o mais confortável possível por estar interpretando a música cultural de seu país, a Espanha. E mesmo sem perder o foco no seu estilo de domínio, ainda teve as interpretações muito bem sucedidas de jazz, bossa nova e até músicas orientais com que conquistou cada vez mais admiradores.
Francisco Sánchez Gómez, mais conhecido como Paco de Lucia, nasceu em 21 de dezembro de 1947 em Algeciras. Seu nome artístico vem em homenagem a sua mãe que se chamava Luiza, mas adotou o nome de Lucia, e a inspiração e vontade de fazer música veio de seu pai que também era violonista, cujo possibilitou desde seus 5 anos de idade já ter contato com o instrumento, sendo que alguns anos mais tarde acompanhava os irmãos que cantava, formando assim um duo. Aos 12 anos de idade ganha seu primeiro prêmio do Festival Internacional de Flamenco de Jerez de la Fronteira, possibilitando assim contato com diversos outros músicos.
Seu primeiro álbum lançado é de 1969, mas apenas em seu segundo de 1973 que começou a cativar um público mais numeroso, principalmente por incluir uma de suas músicas mais famosas, uma rumba intitulada Entre dos Aguas, sendo que em 1977 ele conhece o jazz e vem a gravar com grandes nomes, como John McLaughlin, Al Di Meola e Larry Coryell, conquistando ainda mais seguidores.
Nas décadas que se seguiram ele lançou diversos outros cds, aumentando a sua popularidade a cada aparição, e se tornando mundialmente conhecido quando o assunto era o violão flamenco. Recebeu em 1992 A Medalha de Ouro de Belas Artes, em 2002 Prêmio da Música e o Prêmio Nacional de Guitarra Flamenca e em 2004 Prêmio Príncipe das Asturias, um Grammy e o título de doutor pelas universidades de Cádiz e pela Berklee College of Music.
Ultimamente ele esteve residente em alguns países, como Cuba, México e vários lugares da Espanha, sendo que nessa quarta feira dia 26 de fevereiro de 2014, cujo após estar brincando com os seus filhos ele começou a passar mal, e infelizmente não resistiu até chegar ao hospital e veio ao óbito por enfarte. Aos 66 anos ele deixou seu nome junto de vários dos melhores músicos dos mais diversificados estilos, do popular de suas raízes até nas salas de concerto, quebrando muitas barreiras que no começo poderiam parecer impossíveis de serem ultrapassadas, porém com muita persistência e dedicação conseguiu atingir os seus objetivos e fazer transparecer seus sentimentos através de 6 cordas.
Djalma de Campos, 26/02/2014.
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